O organismo humano é homeotérmico, ou seja, mantém a temperatura do
seu corpo regulada em aproximadamente 36,1ºC. Quando a temperatura do
meio externo cai, o organismo começa a perder calor e aciona os
horripiladores que são pequenos músculos localizados na raiz dos pelos
do corpo. Estes, também conhecidos como arrepios, produzem tremores para
gerar calor a partir da queima de carboidratos, gorduras e calorias. Os
horripiladores também funcionam como isolantes térmicos, não permitem
que o ar frio ultrapasse a barreira da pele e atinja o organismo.
Algumas alterações no funcionamento do metabolismo também ocorrem para que não haja perda de calor.
A pele passa a receber menor quantidade de sangue nos seus vasos mais
externos a fim de concentrar maior quantidade de sangue no interior do
organismo e assim produzir mais calor.
A respiração é afetada, pois suas reações químicas perdem força e
ficam mais lentas, levando menos oxigenação para os músculos, o que leva
os mesmos a usarem o glicogênio que neles permanecem armazenados. O
glicogênio ao ser utilizado produz ácido láctico e este somente é
eliminado em determinadas quantidades que ultrapassadas causam
respiração ofegante e cansaço.
O aparelho urinário passa a trabalhar mais, pois como no frio não se
elimina líquido pelo suor, estes passam a ser eliminados pela urina.
Os vasos sanguíneos localizados no couro cabeludo se contraem mais do
que os vasos internos e essa contração diminui a passagem do sangue
nesses vasos, causando dores de cabeça.
O apetite aumenta, pois o organismo necessita de gordura, carboidratos e calorias para gerar energia.
O coração sofre queda na frequência cardíaca e aumento da pressão sanguínea.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola
Equipe Brasil Escola
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